Brasil estreia com vitória na Olimpíada
Começa com um sonho. Dentro das microcomunidades individuais, onde talentos ainda jovens se destacam. Talentos que podem levar aos múltiplos caminhos da vida; para eles, levou a sonhar.
Maria Emelianova - PhotoChess
Após o sonho, vem a prática. E são anos. Mesmo os jovens, como Clara Dias e Lucas do Valle, tiveram seus anos de prática e, de certo modo, podem ter vivido mais do que todos nós. Prática que ninguém conhece como Alexandr Fier, um dos jogadores que mais jogou torneios ao redor do mundo. Prática que levou Renato Quintiliano ao posto de Grande Mestre Internacional mais recente do Brasil. E que move Diego di Berardino, o próprio Lucas, e muitos outros jogadores e jogadoras.
Após a prática, o aperfeiçoamento, as intempéries, vem a elite. O maior torneio de xadrez que existe (em número de participantes). Mais de 190 países, e todos começaram com o sonho, e todos estão no mesmo caminho, em busca da mesma coisa.
Maria Emelianova/PhotoChess
A glória. O reconhecimento. A performance.
Nas mesas, os melhores do mundo -- que também cometem imprecisões, também têm resultados surpreendentes, como o empate de Levon Aronian hoje. Mas como dizer que um time Olímpico não é um dos melhores do mundo só por existir? É essa a mística dos jogos Olímpicos, essa tensão, rivalidade e desejo de fazer o seu melhor a todo custo, a cada momento.
Campeões são feitos de carne e osso. Atletas.
O Brasil vence seu primeiro desafio em Budapeste tanto no absoluto (0-4) como no feminino (2,5-1,5) e vai à segunda rodada. Um começo firme.
No Absoluto, enfrenta o Equador. No Feminino, enfrenta a fortíssima Polônia na mesa 4. Foco, meninas. É possível.
Nós vamos acompanhar - e torcer - todos os momentos no Chess24 em Português, a partir das 10h, com Krikor e Flor.
VAMOS, BRASIL!